O Planejamento Sucessório é um importante instrumento de organização da sucessão, que impõe aos herdeiros responsabilidades na conservação e preservação do patrimônio, evitando a ocorrência de conflitos futuros em função da partilha da herança e possibilitando uma administração profissional da empresa e dos bens, estabelecendo regras que impeçam a dilapidação do patrimônio construído ao longo de uma vida. Falar em Planejamento Sucessório não significa programar a morte ou ainda, perder poder em relação ao patrimônio já constituído. Planejar a sucessão traz muitos benefícios, entre eles, uma considerável redução de gastos com inventário, redução de impostos, honorários advocatícios, sem falar na economia de tempo. Para realizar um Planejamento Sucessório eficaz se faz imperativo conhecer os instrumentos legais disponíveis em nosso ordenamento jurídico para sua adequação às necessidades específicas de cada família. O primeiro passo é a realização criteriosa de um levantamento acerca da situação familiar, patrimonial, legal e tributária de todos os envolvidos. Feito isso, proceder-se-á a avaliação das diversas opções para a realização da transmissão dos bens em vida, direta ou indiretamente, imediatamente ou no momento da partilha. Todo esse processo facilita e barateia o processo de partilha e, em algumas situações, pode-se até dispensar o inventário. O Planejamento Sucessório possibilita a utilização de um ou mais instrumentos para o preparo da transmissão da herança, podendo-se especificar o quinhão de cada herdeiro, fixando-se certas condições, sempre dentro dos parâmetros legais, de forma que não haja problemas futuros. São várias as opções de programação de transmissão de bens aos herdeiros proporcionadas pelo Planejamento Sucessório e com certeza uma delas atenderá as necessidades de seu perfil familiar.